terça-feira, 20 de maio de 2008

Amar inteiramente

Eu não tenho o costume de entrar na vida das pessoas para trazer sofrimento, se por ventura isto acontecer, é porque no fim, eu não fiz o meu melhor ou não houve dedicação da outra parte.
Tento fazer alguém sorrir e acalentar a alma. Divirto pessoas, levo sempre uma palavra amiga, mas isto não quer dizer que eu não chore quando ninguém vê.
As pessoas deveriam amar mais, amar de todas as formas, sem ter medo do sofrimento. Sofrer muitas vezes é conseqüência. Sofrer não significa necessariamente, que algo ruim te aconteceu, mas quer dizer muitas vezes, que a pessoa significou muito (e significa), mas isso não quer dizer que ela não tenha feito o que podia por você.
A saudade que sentimos do que passou, significa que, por mais simples que seja, marcou e foi muito bom. Quero sentir muita saudade! Não quero que as pessoas se tornem indiferente na minha vida, pois não quero ser uma coisa passageira e sem importância pra ninguém.
Amo inteiramente, sinto os momentos plenamente, sorrio com vontade, quero guardar tudo dentro de mim, e ter certeza de que tudo valeu a pena.
Me adapto às pessoas e às situações, não por falta de personalidade, muito pelo contrario, faço isso porque compreendo que ninguém é igual a ninguém, mas isto não quer dizer que sempre entenda todos os motivos.
Não me arrependo pelos presentes valiosos (moral ou financeiro) que dei para uma pessoa que não mereceu. No momento tinha um significado e foi de coração. Se a pessoa guarda-o até hoje, é porque valeu a pena, se já não existe mais, um dia, por alguma razão, lembrará, e para mim, isto já bastará...
Não me arrependo de ter dito palavras que não foram correspondidas, pelo menos falei o que sentia, e quantas vezes deixamos de falar e perdemos as oportunidades. Nunca saberemos o que acontecerá se não arriscarmos... Ah, e como eu deixo de arriscar!
Me arrependo do abraço que não dei, do beijo que guardei, da mão que não segurei forte, das desculpas que não pedi (mesmo estando com a razão), dos lugares que não fui, das coisas que deixei de fazer por preguiça...
Quero olhar pra trás e ver que estava por inteira nas situações. Quero amar muito sem ser leviana.
Amo tudo o que me faz bem, lugares, amigos, família, paixões, momentos, palavras... Amo do fundo da alma, porque nesta vida só terei oportunidade de fazer isto uma vez. Tudo ficará na memória, e amanhã eu já não sei onde estarei, mas quero que as pessoas lembrem de mim.

Um comentário:

Luciano disse...

Gostei dos seus textos,também estou arriscando escrever alguns contos e poesia,de uma olhada,comente se vc gostou,ok/abraço